Josafá Cunha, coordenador do projeto Aprendendo a Conviver, explica que o intuito da iniciativa, que reúne escolas estaduais, municipais e particulares, é “entender que promover o desenvolvimento positivo em crianças e adolescentes não é uma necessidade ou uma obrigação apenas da educação básica. A universidade precisa estar muito próxima. E, mais que isso, precisamos compreender melhor, rediscutir e aperfeiçoar os processos de desenvolvimento. O projeto existe para isso: construir novas soluções e alternativas junto às escolas”.
O Pró-reitor de Graduação, Eduardo Barra, lembrou que o professor guarda, pela essência da atividade em si, a preocupação de manter atividades de ensino com qualidade em sala de aula. E que o processo de construção acompanhando a contemporaneidade é outro esforço contínuo da profissão. “Com esse projeto construímos meios para diálogos que são indispensáveis para a sociedade. Rompemos os muros das salas de aulas e saímos da universidade para dialogar com instituições do ensino básico”.
A Superintendente de Educação no Estado do Paraná, Inês Carnieletto, contou que a proposta apresentada pela UFPR a ela era “o que nós precisávamos para as nossas escolas. O projeto vai além da discussão curricular e trabalha temas que são contemporâneos, como a convivência, que viabiliza a qualidade do ensino”. Nessa mesma linha, Luciana Linero, promotora de justiça, que estava no evento, lembrou que o projeto “instrumentaliza a escola para lidar com situação que são reflexo da sociedade, das comunidades violentas e que mudam o cotidiano da educação. Essa mediação de conflito, a pacificação social resgata a qualidade de vida”.
Patricia Mollo, coordenadora de Educação em Direitos Humanos no MEC/SECADI, ressaltou que são com parcerias orgânicas entre a universidade pública e a rede estadual de ensino, como a viabilizada pelo projeto Conviver, que nos permitem sair do campo da passividade para o das possibilidades, “fazendo com que o nosso trabalho se volte para quem mais precisa: o estudante”.
Fonte: Sucom/UFPR, com foto de Marcos Solivan
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